domingo, 15 de setembro de 2013

Questões sobre Deus

Quando nos referimos a Deus, sempre ocorrem divergências religiosas considerando qual a maior verdade sobre o divino.
Algumas comunidades são convencionadas ao ver de uma maioria como verdade absoluta, que seguem seus ritos de forma comum a outras religiões. Dentro deste contexto, sinto que deveria comentar para aqueles que tem interesse em ler, sobre a verdadeira essência  da religião, nos perdemos tanto em meio a discussões, julgamentos, que esquecemos que independente de qual crença temos, a nossa verdadeira ligação com o divino, que não depende de outra pessoa, depende somente de nós mesmos. 

Aí nos deparamos com situações as quais indivíduos que não aceitam a religião de outro, dizerem que vão rezar para a alma dele não ir para o inferno... encontro uma questão, então a alma desse indivíduo que diz que vai rezar sem o outro pedir, por que acha que ele vai para o inferno está tão limpa de todo e qualquer pecado?

 Estamos tão habituados a questionar o outro, que esquecemos que primeiro devemos lembrar de nossa própria alma. 

Vamos deixar cada qual seguir seu próprio caminho religioso, religião é a conexão do divino com o indivíduo e não com a comunidade, então cada qual o sente da sua forma, alguns ajoelham e oram, outros se reunem e fazem novenas, outros acendem velas e incensos, independente da forma como o fazem o mais importante é a intenção.

Somos todos extensão da terra, respiramos o precioso ar, nos aquecemos ao fogo, e temos uma necessidade vital da água.

Todos queremos progredir, evoluir em algum aspecto que seja e temos em tudo que nos circunda o que precisamos para ser feliz, até mesmo a companhia de outra abençoada alma que se dispõe a nos auxiliar, por que tantas discussões???

Vamos nos ocupar em amar mais e criticar menos.

sexta-feira, 2 de agosto de 2013

A Magia dos Alimentos

Os alimentos preciosos para manter nossa sobrevivência possuem muito mais peculiaridades do que as que lhe são atribuídas. 

Esse alimento mágico, dotado de energias, nos transferem no dia a dia toda a vitalidade e nutrição que necessitamos para manter nossa rotina diária, entretanto com a facilidade que encontramos no preparo, essas propriedades mágicas foram aos poucos sendo esquecidas. Alimentos tão simples de encontrar em nossa atualidade, já foram motivos de pena de morte, guerra e de tão importantes deram nome ao benefício que recebemos por prestar um serviço, que é o salário originário do sal. 

No mundo antigo, o sal era criado por três processos: minerar a terra em profundos lençóis de água secos, ferver a água coletada de fontes salgadas até que somente o mineral fosse deixado; e pela evaporação da água do mar em lagos rasos ou poças de sal. Esse último método ainda é usado por todo o mundo.

No passado o sal era uma das substâncias mais procuradas, a vida humana não é possível sem um pouco de sal na dieta, pois o corpo não pode produzir seu próprio sal.

Aquelas pessoas que viviam longe do mar ou de depósitos de sal tinham que se contentar em comer alimentos naturalmente salgados e carne. O comércio das cargas de sal era mais precioso do que ouro, e estas cargas constantemente estavam sujeitas a ataques.

O sal teve um papel importante nas antigas religiões. alguns sacerdotes e sacerdotisas do antigo Egito eram proibidos de comer sal devido a sua conexão com o Deus Set. Outras seitas no entanto, usavam o sal. O historiador grego Heródoto registra que durante um festival de Ísis, o qual incluía lamentações pela morte de Osíris, lâmpadas eram acesas depois de serem cheias com uma mistura de sal e óleo.

Os soldados romanos eram pagos com sal de onde veio a palavra "salário", e a substância era tão preciosa que qualquer pessoa pega vendendo-o ao inimigo era condenada à morte.

Existem poucos registros do uso do sal no novo mundo, mas nós sabemos muito bem que os Astecas veneravam Huixtocihuatl, a Deusa do sal.

A sacralidade do sal continua viva. enquanto cozinham algumas mulheres árabes jogam pitadas de sal sobre as sopas em fogo lento com a crença de que irá ofuscar os demônios que podem estar pairando sobre os alimentos.

Dentre as propriedades mágica do sal a principal é encerrar o funcionamento da consciência psíquica, ou seja, para quando você estiver muito tempo com a cabeça nas nuvens.

Para todos os alimentos existentes há uma ligação com magia, desde a sua preparação até sua degustação. Magia  se traduz em transformação por isso, ao levarmos um alimento ao fogo para cozinhar e ao forno para assar ele passa por um processo de modificação e transformação.

A ligação religiosa é muito antiga, o ato de se orar e agradecer pelo alimento antes de degustá-lo é comum em muitas religiões e associada às primordiais que eram comuns os sacrifícios, como encher um recipiente com um pouco da comida e colocar fogo, ou oferecê-lo a terra.

Devido sua escassez em muitos países  o alimento tem ligações políticas sendo consumidos e estando dispostos somente com alto custo.

Incontáveis tipos de alimentos existem para nos transmitir a energia que necessitamos com suas propriedades peculiares. Nós wiccanos acreditamos que essa energia  emana da terra e nos é emprestada e um dia a ela retornará.

Utilizamos os alimentos quando necessitamos que energias sejam moldadas para nos ajudar em uma situação, para agradecimentos entre outras ocasiões.


(fonte enciclopédia wicca na cozinhas/ Scott Cunningham)

terça-feira, 7 de maio de 2013

Eco coexistir

Tudo que nos circunda é uma extensão do que nós somos. Como nos portamos diante de toda diversidade existente?

Relação Homem -Natureza:

A Construção do Espaço Geográfico

Na história a invenção da agricultura e de instrumentos como a foice e o arado primitivo,(http://cie6keditfundamental.jimdo.com/unidade-5-o-solo-e-a-agricultura-1/painel-17-agricultura-primitiva-e-moderna/) há aproximadamente 12.000 anos mudaram significativamente a maneira do homem se relacionar com a natureza, dando início a natureza humanizada, ocupada e transformada pelo homem. Constituída por aldeias, seus domínios  principalmente pela atividade agrícola, que ocupavam grandes entornos da aldeia e do rio propiciavam grandes colheitas que possibilitavam a estocagem para consumo futuro e a troca de produtos como a cevada, o trigo, o azeite de oliva, o vinho de alguns que já estavam associados com a manufatura, dentre outros pequenos objetos de metalurgia e joalheria com outras aldeias, possibilitavam o aumento gradativo da ocupação por indivíduos, resultando na evolução da aldeia para a cidade.
Com o passar do tempo outras atividades foram agregadas à agricultura e ao comércio, centralizando a economia da região em uma só cidade, aumentando seu tamanho e domínio sobre outras aldeias e cidades. Desta forma, surgiram as condições econômicas e políticas propícias para que se formasse a elite econômica, os sacerdotes e governantes (que geralmente eram constituídos pelos mesmos indivíduos), os exércitos regulares e as religiões mantidas pelos templos. Comentando esse período limítrofe entre a pré-história e a história, Don Cupitt, filósofo inglês contemporâneo, escreve: “(…) as antigas mitologias acertam ao dizer que os deuses foram os primeiros reis, os primeiros senhores da terra e a primeira classe alta. É razoável postular que a crença nos deuses desse tipo essencial se desenvolveu lentamente no período após 7.500 AC., quando tiveram início as atividades agrícolas e a fixação ao solo. Os deuses corporificavam e eram as concentrações maciças da autoridade sagrada e poder disciplinar, necessária para a evolução das primeiras sociedades estatais. A única maneira de transformar um nômade em cidadão era induzir nele o temor a um deus.” (Depois de Deus, Rocco Editora, 1999).
A cidade e os campos agrícolas faziam parte da natureza dominada e conhecida pelo homem; este era o seu lar. Ele estava familiarizado com seus habitantes, os animais e as plantas, e com suas transformações; as cheias dos rios e a seqüência das estações. Para além dos limites desta natureza “humanizada”, relativamente ordenada e conhecida, encontrava-se o caos, o mundo selvagem, sujeito à própria sorte e ainda não ordenado pela ação do homem. Era um lugar a ser evitado, dominado por forças e entidades estranhas e mais fortes do que o homem. Esta natureza selvagem, contraposta à natureza humanizada – quase sua antípoda –, estava localizada na floresta, nas montanhas isoladas e nos desertos, nos pântanos, nos mares e nas regiões remotas. Este mundo era pouco freqüentado; só aventureiros ou fugitivos lá penetravam. Ali habitavam os animais selvagens, pessoas perigosas ou aqueles que por alguma razão haviam se isolado da sociedade.
Na maioria das culturas esta região selvagem e desabitada era a moradia dos personagens míticos, associados à religião e às lendas populares. Como não lembrar da “Odisséia”, poema atribuído a Homero, no qual são descritas as viagens de Ulisses pelo mundo “não-humanizado”, habitado por criaturas como os gigantes Ciclopes, os antropófagos Lastrigões e as Sereias, que atraiam para a morte aqueles que os ouvissem. . Na visão de mundo do Antigo Egito também havia uma fronteira imaginária entre o vale do Nilo, onde se localizava a civilização (com todos os seus benefícios materiais e espirituais para os vivos) e a região externa, principalmente o Ocidente, para onde se estendia o deserto sem fim, habitado por demônios e espíritos malignos.
Essa maneira de enxergar o meio ambiente, a dicotomia “humanizado e não-humanizado” perdura através de toda a história da humanidade, assumindo diversas formas, até que a partir do século XVI as Grandes Descobertas, os avanços da Ciência e a crítica filosófica, passam gradualmente a desmistificar a natureza “não-humana”, desembaraçando-a de todo aspecto sobrenatural, que as regiões remotas e desabitadas ainda tinham no imaginário popular. Ao final do processo de mudança de paradigma, aproximadamente no início do século XIX, a natureza selvagem e inexplorada deixava de inspirar medo ao sobrenatural, para despertar a cobiça pelos recursos naturais, prontos a serem explorados.
Não é coincidência que o período de “desmistificação” da natureza coincida com o surgimento do capitalismo e do desenvolvimento tecnológico. O clima é de entusiasmo com o desenvolvimento da indústria, dos transportes e do grande número de descobertas científicas.
Além disso, sempre pairava no ar a ameaça de que a natureza “humanizada”, o local onde estavam as cidades e os campos, pudesse, por causa de acidentes naturais (seca, inundação etc.) ou guerra, voltar ao estado selvagem original, ocasionando o desaparecimento dos homens e dos deuses (quantas cidades como Tróia e Persépolis não foram queimadas e destruídas, voltando a ser “cobertas pela erva e tornando-se covil de feras”, como relata a Bíblia?). Na era moderna, o homem passou a encarar o meio ambiente natural como região a ser explorada e dominada, por ser fonte inesgotável de recursos, prontos a serem transformados em matéria-prima e produtos, destinados ao consumo humano.
Hoje, nossa civilização percebeu que há necessidade de mudar novamente nossa visão da natureza. Desta vez, porém, de uma maneira consciente, conhecedores que somos agora de todas as transformações da História. Após vivermos completamente inseridos na natureza por centenas de milhares de anos e depois de a temermos por outros milhares de anos, para em seguida a explorarmos mais algumas centenas de anos, resta-nos pouco tempo para entendermos a natureza e conhecermos as suas limitações, que também são as nossas.


segunda-feira, 6 de maio de 2013

Natureza Selvagem e Natureza Humanizada






  • Dentre os espaços humanizados e os espaços naturais o que pode ser comparado? 

  • O que é dinâmica da natureza?

  • Quais são os subsistemas que compõem a terra?

Dinâmica da natureza

A natureza é dinâmica na medida em que ela sempre está passando por modificações, principalmente porque seus elementos sempre alteram uns aos outros. O clima, por exemplo, é capaz de alterar o relevo, a vegetação, o solo e todos os demais elementos naturais.
Esses elementos funcionam como uma reação em cadeia, quando um se altera todos os demais serão modificados. 
Assim como seus subsistemas que possuem uma interdependência.




A Terra e os seus Subsistemas

Subsistemas terrestres
A Terra consiste num conjunto formado por diferentes partes ou subsistemas em interação. Existem quatro subsistemas principais na Terra: a hidrosfera, a atmosfera, a geosfera e a biosfera.

Hidrosfera – somatório de toda a água existente na superfície terrestre. Os oceanos, os rios, os lagos, os glaciares e as águas subterrâneas fazem parte da hidrosfera.

Atmosfera – constitui a camada gasosa da Terra sendo, essencialmente, composta por azoto (78%) e oxigénio (21%), seguindo-se o árgon (0.9%) e o dióxido de carbono (0.03%), para além de outros gases menos significativos.

Geosfera – a camada rígida que constitui a crosta terrestre, englobando as grandes massas continentais e as bases dos oceanos, bem como os restantes materiais que se encontram no interior da Terra. É na geosfera que a maior parte dos seres vivos encontra o suporte para andar e habitar.

Biosfera – formada pelo conjunto dos seres vivos que habitam a Terra. Existe uma interação constante entre os seres vivos e os diferentes subsistemas terrestres.
 
 Esses quatro subsistemas integram o planeta e interagem entre si, mantendo o equilíbrio.


  • Estabeleça relações entre elementos naturais e humanos ou culturais e explique a interação que se dá entre eles.


 O homem não se adapta ao meio, ele adapta o meio de acordo com a sua necessidade.


Teoria de Gaia 

Esta teoria foi elaborada pelo britânico James E. Lovelock, nos fins da década de 60. Ao lado da norte-americana Lynn Margulis, estudou a atmosfera dos planetas como forma de detectar a existência de vida biológica. O termo “Teoria de Gaia” foi criado em homenagem à “deusa grega Gaia”. 

Segundo esta teoria, a Terra reage organicamente a todos os atos nela sentido. É admirável, segundo o cientista, a Terra ainda estar equilibrada perante os desequilíbrios causados pelos atos humanos. O ser humano seria uma espécie de tumor que a Terra gostaria de expelir, ou simplesmente convidar para sair, por este não se adequar e viver ao ritmo orgânico natural do planeta.